01 junho 2015

Tinta fresca e muito mistério



Resumo: O escritor Edgar Alan Pole está na caça de um assassino serial que imita os crimes de seus contos e ainda sequestrou sua noiva Emily. Para ajudá-lo na investigação, o detetive Emmet assume o caso e pretende dar um fim aos terríveis assassinatos, que são seguidos de charadas criadas pelo criminoso que desafia a inteligência do autor num jogo de gato e rato. 

Preciso confessar que eu tentei assistir esse filme uma vez, não gostei e não vi até o final, então talvez seja um filme que não agrade muita gente exatamente por envolver muita "falação" e ser um pouco "sem noção". Mas hoje resolvi que iria vencer a parte inicial do filme para descobrir quem é o grande vilão dessa trama toda. 
O filme se baseia no poema escrito por Edgar Alan Pole que também leva o nome de "O Corvo", e traz a tona a própria morte do escritor, que falecera em 1849 de causas desconhecidas naquela época. O filme retrata uma morte bem interessante para ele e bem heroica, posso assim dizer. Sabe-se que, naquela época, o poeta teria sido encontrado nas ruas de Beltimore, delirando e muito estressado repetindo o nome "Reynolds" que é realmente o que acontece no filme. Muito bizarro mas nos deixa com uma pobre ideia do que poderia ter acontecido com este famoso escritor (ou nem tão famoso assim porque ao menos eu conheci ele pelo filme -sem comentários). 
O filme traz algumas de suas obras para o desfecho final, tais como: 
  • Assassinatos na Rua Morgue: O primeiro a ser retratado, em Paris. É onde se encontra, em um pacato vilarejo, os corpos de de uma mãe, com a cabeça cortada, e de sua filha entalada em uma lareira. A casa estava em completa desordem e o que mais gerou rebuliço entre os policiais foi que as janelas e portas estava trancadas, o que fazia as autoridades elaborarem versões diferentes para a fuga do assassino; 
  • O Poço e o Pêndulo: Não tem muito o que comentar, apenas que durante a Inquisição um homem foi julgado e trancafiado em uma cela escura. Ao acordar se depara com um pêndulo amarrado a suportes de metais que, lentamente, desce e lhe corta ao meio. Básico, quase; 
  • A Máscara da Morte Rubra: A Morte Rubra seria uma peste da época. O príncipe Prospero, após fugir desta peste, realizou um baile de máscaras (não me perguntem o motivo para isso, sem sentido) e, ao soar meia-noite ele encontra um homem mascarado com uma capa respingada com sangue. Ele o persegue e quando o encurrala e olha sua face, cai morto. Este seria a Morte Rubra. 
  • O Misterio de Marie Rogêt: Marie era uma funcionária de uma loja em Paris que foi encontrada em um rio após três dias de seu desaparecimento com o rosto coberto de sangue, sinais de estrangulamento e marcas de cordas nos pulsos.  

Já vale lembrar que esse filme não tem nada haver com os filmes lançados em 1935 e 1963 que levam o mesmo nome "The Raven". E, como curiosidade, é do mesmo diretor de V de Vingança que é um dos filmes que também quero comentar por aqui.  Deixo o Link em que eu achei o poema para quem tiver interesse: http://pensador.uol.com.br/frase/MzY1NTQ4/
Eu particularmente gostei do filme, achei bem criativo e deixo como dica para vocês, afinal o feriado vem ai! 

Por Bruna 

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