As Crônicas de Bane - Cassandra Clare,Maureen Johnson,Sarah Rees Brennan

Título Original: The Bane Chronicles 

Autora: Cassandra Clare,Maureen Johnson,Sarah Rees Brennan

Tradutor: Rita Sussekind

Gênero:  Ficção Americana/ Romance

Páginas: 392

Ano: 2014- 1ª Ed.

Editora: Galera

Sinopse: Nesta edição ilustrada, são narradas as mais diversas aventuras do feiticeiro imortal Magnus Bane, das aclamada séries de Cassandra Clare. 
Entre escapadas no Peru e resgates reais na Revolução Francesa, acompanhe fragmentos da vida do enigmático mago ocorridos em diversos países e períodos históricos, com aparições de figuras conhecidas como Clary, Tessa, Will e Alec, personagens de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.

Sinopse por crônica retiradas do site Lâmina Serafim:

1 - O que realmente aconteceu no Peru (1791): Há boas razões para o Peru estar fora dos limites de Magnus Bane. Siga as escapadas peruanas de Magnus quando ele arrasta seus companheiros feiticeiros Ragnor Fell e Catarina Loss para problemas, aprende a tocar diversos instrumentos (que ele toca de forma chocante) e a dançar (o que faz, também, de forma chocante), e envergonha sua nação anfitriã fazendo algo inexplicável com as Linhas de Nazca.

2 - A rainha fugitiva (1791): Estando na França, o imortal feiticeiro Magnus Bane encontra-se tentando salvar a família real dos horrores da Revolução Francesa depois de ter sido amarrado a essa confusão por causa de um conde muito atrativo. Naturalmente, a fuga ousada pede por balões de ar invisíveis…

 3 - Vampiros, bolinho e Edmund Herondale (1857): Quando o imortal feiticeiro Magnus Bane ajuda nas negociações de paz preliminares entre membros do Submundo e Caçadores de Sobras de Londres Vitoriana, ele fica encantado por duas pessoas diferentes: a vampira Camille Belcourt e o jovem Caçador de Sombras Edmund Herondale. Será que o amor vai falar mais alto, interferindo na decisão de qual lado ficar?

 4 - O herdeiro da Meia-Noite (1903): Magnus pensou que nunca iria voltar para Londres, mas ele é atraído por uma oferta considerável de Tatiana Blackthorn, cujos planos, envolvendo sua bela e jovem são muito mais sinistros do que Magnus mesmo suspeita. Em Londres, na virada do século, Magnus encontra velhos amigos, e encontra um homem muito surpreendente jovem. . . com 16 anos de idade, James Herondale.

5 - Acensão do Hotel Dumort (1929): O imortal Magnus Bane está gastando a maior parte do seu tempo aproveitando os anos dourados: ele está estabelecido na sociedade de Nova Iorque e está prosperando com o conjunto de jazz e moda. E não há lugar melhor para ver e ser visto do que o glamoroso Hotel Dumort, um traço brilhante da paisagem de Manhattan. Mas um tipo diferente de glamour pode estar em jogo…

6- Salvando Raphael Santiago (1953): Mais uma das interessantes tarefas com que Magnus se envolveu… Na cidade de Nova Iorque, em 1950, uma mãe perturbada contrata Magnus para encontrar seu filho, Raphael, mas quando Magnus o encontra, o jovem Raphael já não tem mais salvação. Ou será que tem?

7 - A queda do Hotel Dumort (1977): Cinquenta anos depois da ascensão do Hotel Dumort na era do Jazz, o imortal feiticeiro Magnus Bane sabe que o ponto de referência de Manhattan está em declínio. O outrora belo Hotel Dumort caiu em decadência, tornou-se uma ruína, um lugar tão morto quanto se pode ser. Mas os vampiros não se importam…

8 - O que comprar Para um Caçador de Sombras que já tem tudo (mas que você não esta namorando oficialmente): Situado entre Cidade das Cinzas e Cidade de Vidro, Magnus precisa encontrar o presente de aniversário perfeito para Alec Lightwood, o Caçador de Sombras com que ele pode ou não estar saindo. E ele também tem que negociar com o demônio que ele teve que conjurar para um cliente muito irritante…

9 - A última batalha do Instituto de Nova York (1989): Na época da Ascensão, o Ciclo de Valentim vai atrás dos membros do Submundo de Nova Iorque… e os Caçadores de Sombras do Instituto devem decidir se vão se juntar a ele ou se vão lutar ao lado de Magnus e dos da sua espécie. Essa é a primeira vez que Magnus vê Jocelyn, Luke e Stephen – mas não a última. Não muito tempo depois, Jocelyn vai buscá-lo…

10 - Os rumos do verdadeiro amor (e os primeiros encontros): Quando Magnus Bane, feiticeiro, conhece Alec Lightwood, Caçador de Sombras, eles discutem furiosamente. E o que acontece em seu primeiro encontro acende uma chama…

11 - O correio de voz de Magnus Bane: Bônus

                                                       ★

Não me canso de viver aventuras - comentou Magnus. - E as aventuras não se cansam mim.

Olá meus amores!

Hoje quero comentar um pouco sobre o maravilhoso livro “As Crônicas de Bane”, e pra começar, quero dizer que estou apaixonada pela capa. Essa edição holográfica caiu como uma luva para e não poderíamos esperar outra coisa, já que toda a série tem esse toque especial. Outro detalhe, fica por conta do tom de azul, que representa as chamas e faíscas que o Feiticeiro está sempre soltando. Porém, nada disso seria incrível, se não tivessem usado o ator Godfrey Gao como modelo. Desculpe o novo Magnus que atuará no seriado, mas Godfrey eternizou-se nesse personagem e ele conseguiu captar a sua verdadeira essência, mesmo que tenha sido por...5 minutos? Admito que assisti ao filme só para ver ele.

Agora vamos ao que interessa! O livro do Magnus é dividido em crônicas e em cada uma deles, vamos conhecendo um pouco mais da personalidade aventureira e namoradeira dele. Pois é, Bane é um namoradeiro sem limites e pior de tudo, ele tem consciência de seu poder de sedução e usa e abusa dele, mas também somos apresentados a um lado mais sensível, íntegro e humano do Feiticeiro, sempre dando ênfase ao seu jeito enigmático.

Ao todo são 10 histórias curtas e objetivas, cada título é precedido de uma ilustração que representa a história que virá. Em alguns casos, há a necessidade de se ter conhecimento da série para entender as motivações dele ou a sua forma de agir em determinadas situações. Portanto, se esperam que o livro seja a história de vida do Magnus, estão bem enganados. O que vemos aqui são as relações dele com o seres do Submundo e com os Caçadores de Sombras.

O primeiro conto foi incrível e recheado de momentos hilários, que me renderam muitas risadas, sendo também o mais leve de todos. Logo de início nos deparamos com o Magnus brincalhão e irônico, sem contar sua incessante vontade de amar. Mas nem sempre o amor é fácil, há vezes em que somos rejeitados e nos machucamos profundamente. Magnus teve o seu jeitinho de superar.

Porém, os contos seguintes foram se tornando pesados, com uma atmosfera mais densa. O que acontece é que Magnus passa a tratar de assuntos que exigem do Feiticeiro muita seriedade e um tato mais delicado, levando-o a evitar piadas e ironias. Sendo aqui que conhecemos seu lado humano e sensível. 

Um detalhe interessante dos contos, é sua transição pelo desenvolvimento das sociedades, da queda da monarquia, das primeiras tecnologias, do surgimento do movimento Punk, dos primeiros casos de AIDS, entre outros fatos. Só que uma coisa não mudou. A relação entre os Caçadores de Sombras e os seres do Submundo pareceu piorar com os anos, ainda mais após o aparecimento de Valentim.

Nos últimos contos, as coisas parecem voltar a ficar um pouco mais leves, vindo a tratar do romance de Magnus Bane com Alexander Lightwood. São três contos que marcam essa fase, sendo um referente ao aniversário de Alec, o segundo sobre o primeiro encontro deles e o terceiro, que trata do término da relação.

Momento fã!

Gente, eu amei tanto esse livro que estou até agora imaginando um filme só dele. Isso mesmo! Um filme exclusivamente do Magnus Bane, mas claro que teria uma condição para que ele fosse perfeito: o ator teria que ser o Godfrey Gao! Reparem no olhar e sorrisinho dele nessa cena, é impossível não associar um ao outro!

Por Jéssica ♔