Autora: Abbi Glines
Tradutor: Fernanda Abreu
Gênero: Ficção Americana/ Romance estrangeiro/ New Adult
Páginas: 192
Ano: 2013- 1ª Ed.
Editora: Arqueiro
Sinopse: Blaire Wynn não teve uma adolescência normal. Ela passou os últimos três anos cuidando da mãe doente. Após a sua morte, Blaire foi obrigada a vender a casa da família no Alabama para arcar com as despesas médicas. Agora, aos 19 anos, está sozinha e sem lugar para ficar. Então não tem outra escolha senão pedir ajuda ao pai que as abandonara. Ao chegar a Rosemary, na Flórida, ela se depara com uma mansão à beira-mar e um mundo de luxo completamente diferente do seu. Para piorar, o pai viajou com a nova esposa para Paris, deixando Blaire ali sozinha com o filho dela, que não parece nada satisfeito com a chegada da irmã postiça. Rush Finlay é filho da madrasta de Blaire com um famoso astro do rock. Ele tem 24 anos, é lindo, rico, charmoso e parece ter o mundo inteiro a seus pés. Extremamente sexy, orgulha-se de levar várias garotas para a cama e dispensá-las no dia seguinte. Blaire sabe que deve ficar longe dele, mas não consegue evitar a atração que sente, ainda mais quando ele começa a dar sinais de que sente a mesma coisa. Convivendo sob o mesmo teto, eles acabam se entregando a uma paixão proibida, sobre a qual não têm nenhum controle. Mas Rush guarda um segredo que Blaire não deve descobrir e que pode mudar para sempre as suas vidas. Paixão sem limites – primeiro volume da trilogia Sem Limites, que vendeu mais de 500 mil exemplares como publicação independente – é um livro romântico, sexy e intenso, que vai conquistar os leitores e deixá-los ávidos pela sequência. -
Olá meu amados!
Sabem aquele livro que a gente compra por causa da capa e fica um tempão mofando na estante? Então, o meu dessa vez foi Paixão Sem Limites da Abbi Glines.
Eu comprei ele por causa da capa do segundo volume e por ter a indicação da Tamma Webber, autora de Easy (resenha aqui), mas depois acabei o deixando parado na estante por mais de um ano até que decidi colocá-lo na minha meta de leitura.
E digo mais, se arrependimento matasse, eu cairia dura nesse exato momento. Ainda estou me xingando por ter deixado ele parado por tanto tempo! O livro me prendeu do início ao fim e me causou diversas sensações, levando-me a me emocionar e também odiar os personagens. Adoro quando isso acontece e eu termino sem saber o que eu realmente sinto em relação a ele.
Eu estou completamente apaixonada pelo Rush! O livro pode não ser o romance do ano, mas o Rush é o meu homem do ano ( desculpe Lucas - Easy, - eu ainda te amo). Tudo que ele tem de playboy, ele tem de sensível. Ver ele exitar e até chorar, me dava aquele aperto no peito. Agora sou sincera em dizer que a autora pecou feio ao fazer todo aquele suspense para no final, me dá a confissão mais imatura e ridícula possível! Vou explicar melhor.
Rush não queria se envolver com a Blaire por causa de fato passado que envolvia a irmã dele, a Nan. Até aí tudo bem, a autora criou um suspense bem interessante que nos fazia ficar ansioso em descobrir o que era que ele escondia e que faria com que Blaire se revoltasse e o odiasse. Porém, no momento em que ela descobriu e ele foi justificar, eu me senti lendo sobre duas crianças brigando por causa de um brinquedo (não tive comparação melhor.)
Enfim, ambos são adultos, conhecem a vida e inclusive a Blaire passou por poucas e boas para no final agirem com uma futilidade e infantilidade suprema. Eu estou até agora tentando digerir o que aconteceu. Lembram das novelas mexicanas? Então, pensei no final desse livro como uma novela mexicana. É um drama que dá vontade de rasgar os últimos capítulos e devolver pra autora reescrever.
Quanto a Nan, que é o motivo de todo aquele segredo, se tornou uma personagem ainda pior do que já era. Se antes ela era visivelmente mimada, agora se tornou mesquinha e fútil também e o mais engraçado, ou ridículo, é que o Rush SEMPRE apoiou ela em tudo! Como assim gente? Ele, um cara vivido, fica passando a mão na cabeça dela e não namorando ninguém por que a garota, com de 21 anos -isso mesmo,- queria a atenção dele só pra si! Eu fiquei muito chocada com isso.
Agora a Blaire, com toda a bagagem de vida, dramatizar a tal ponto, por causa de uma infantilidade besta de adolescente? Alguém explica pra ela que bastaria ter apenas sentado com seu pai e tido uma conversa de pai pra filha, sem dar aquele showzinho dramático e ridículo? Faltou tanta maturidade nessa parte, que não me deixou outro sentimento a não ser o de decepção, já que eu estava gostando dela.
Vou contar um segredinho, eu tava torcendo que a Blaire tivesse tido um romance com o Woods ou com o Grant, irmão do Rush. Mas o desenvolvimentos deles na história foi igual um aceno de cabeço pra um conhecido dentro de um carro veloz. O que a gente sabe deles, além do nome e da profissão? Nada. Triste isso, eles dois pareciam tão interessantes....ainda bem que a autora fez os outros livros que tratam desses personagens, só assim pra dar o gostinho de termos um pouco mais de ambos.
Uma observação só, mais da metade dele descreve cenas de sexo entre uma garota inocente e virgem com um playboy rico, que tem tudo nas mãos. Para quem não curtiu muito a trilogia Cinquenta Tons de Cinza, já aviso que eu não vi muita diferença exceto por não ter BDSM. Mas se alguém leu e achou o contrário, eu adoraria saber a opinião.
Rush não queria se envolver com a Blaire por causa de fato passado que envolvia a irmã dele, a Nan. Até aí tudo bem, a autora criou um suspense bem interessante que nos fazia ficar ansioso em descobrir o que era que ele escondia e que faria com que Blaire se revoltasse e o odiasse. Porém, no momento em que ela descobriu e ele foi justificar, eu me senti lendo sobre duas crianças brigando por causa de um brinquedo (não tive comparação melhor.)
Enfim, ambos são adultos, conhecem a vida e inclusive a Blaire passou por poucas e boas para no final agirem com uma futilidade e infantilidade suprema. Eu estou até agora tentando digerir o que aconteceu. Lembram das novelas mexicanas? Então, pensei no final desse livro como uma novela mexicana. É um drama que dá vontade de rasgar os últimos capítulos e devolver pra autora reescrever.
Quanto a Nan, que é o motivo de todo aquele segredo, se tornou uma personagem ainda pior do que já era. Se antes ela era visivelmente mimada, agora se tornou mesquinha e fútil também e o mais engraçado, ou ridículo, é que o Rush SEMPRE apoiou ela em tudo! Como assim gente? Ele, um cara vivido, fica passando a mão na cabeça dela e não namorando ninguém por que a garota, com de 21 anos -isso mesmo,- queria a atenção dele só pra si! Eu fiquei muito chocada com isso.
Agora a Blaire, com toda a bagagem de vida, dramatizar a tal ponto, por causa de uma infantilidade besta de adolescente? Alguém explica pra ela que bastaria ter apenas sentado com seu pai e tido uma conversa de pai pra filha, sem dar aquele showzinho dramático e ridículo? Faltou tanta maturidade nessa parte, que não me deixou outro sentimento a não ser o de decepção, já que eu estava gostando dela.
Vou contar um segredinho, eu tava torcendo que a Blaire tivesse tido um romance com o Woods ou com o Grant, irmão do Rush. Mas o desenvolvimentos deles na história foi igual um aceno de cabeço pra um conhecido dentro de um carro veloz. O que a gente sabe deles, além do nome e da profissão? Nada. Triste isso, eles dois pareciam tão interessantes....ainda bem que a autora fez os outros livros que tratam desses personagens, só assim pra dar o gostinho de termos um pouco mais de ambos.
Uma observação só, mais da metade dele descreve cenas de sexo entre uma garota inocente e virgem com um playboy rico, que tem tudo nas mãos. Para quem não curtiu muito a trilogia Cinquenta Tons de Cinza, já aviso que eu não vi muita diferença exceto por não ter BDSM. Mas se alguém leu e achou o contrário, eu adoraria saber a opinião.
Apesar do livro ser curto, teve um desenvolvimento bom. Os acontecimentos se deram de forma rápida, o que evitou que certos temas ou momentos se tornassem longos demais e cansativos. E como eu tenho todo o restante da série, quero muito saber como que a autora irá finalizar a história, mas mais do que isso, quero ver a Nan quebrar a cara. Um beijo para o recalque!
Por Jéssica ♔
Por Jéssica ♔
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