16 junho 2016

Somente o necessário

Sinopse: Mogli (Neel Sethi) é um menino criado por uma família de lobos. Mas Mogli sente que não é mais bem-vindo na floresta quando o temido tigre Shere Khan (voz de Idris Elba), que carrega cicatrizes causadas por caçadores, promete eliminar o que ele considera uma ameaça. Forçado a abandonar o único lar que conhece, Mogli embarca em uma cativante jornada de autoconhecimento, guiado pela pantera e mentora Bagheera (voz de Ben Kingsley) e pelo alegre urso Baloo (voz de Bill Murray). Pelo caminho, Mogli encontra criaturas da selva que não são exatamente bondosas, incluindo Kaa (voz de Scarlett Johannsson), uma cobra cuja voz sedutora e olhar penetrante hipnotizam o menino-lobo, e Rei Loiue (voz de Christopher Walken), o nobre de fala mansa que tenta convencer Mogli a contar o segredo da ilusória flor vermelha mortal: o fogo.

Data de lançamento: 14 de abril de 2016 (Brasil)

Direção: Jon Favreau
Música composta por: John Debney
Roteiro: Justin Marks
Produção: Jon Favreau, Brigham Taylor


                      Aposto que você lembra de Mogli na sua infância, bem naquele tempo gostoso de cobertor e desenhos animados. Para quem não lembra, tudo bem, vou te convencer a conferir esse filme que realmente me surpreendeu pela criatividade e fidelidade a antiga animação. E para quem considera isso um retrocesso, eu acho fabuloso a ideia de trazer a tona as antigas animações, uma vez que realmente são as melhores.
                         Mogli foi marcado pela animação produzida pelo mestre Walt Disney antes de sua morte, em 1966, ou seja, dá para notar que não falamos de algo sem sua devida “qualidade”. O diretor do filme, Jon Favreau, conseguiu superar o que eu esperava deste filme, e fez isso sem modificar a história que eu mesma conhecida, apenas enriqueceu ela com atores e cenários reais, oferecendo a qualidade já esperada sem descaracterização e fuga da história.

                      Para quem já notou, eu venho salientar: os dubladores originais são nada mais e nada menos que Scarlett Johansson (Kaa),Bill Murray (Baloo), Idris Elba (Shere Khan), Ben Kingsley (Baguera), Christopher Walken (Rei Louie), Giancarlo Esposito (Akela) e Lupita Nyong’o (Raksha). Resumindo: ótimas escolhas, com ótimos resultados. Eu, dessa vez, me rendi ao filme com dublagem brasileira por um simples motivo: “Eu uso o necessário... Somente o necessário” (8). Cansei de cantarolar isso na infância, fato este que não mudou até hoje.
                         A história é sobre um menino/criança/garotinho que vive tranquilamente com vários animais da floresta, sendo adotado entre os lobos. Como qualquer lugar, existem leis a serem seguidas e Mogli tenta ser como qualquer lobo de sua alcateia, sendo treinado e ensinado pela pantera Baguera. Mogli fora resgatado por Baguera ainda bebe e deixado aos cuidados da amorosa mãe Raksha. Mesmo compreendendo que há diferenças entre si e os demais lobos, Mogli se esforça para conseguir um lugar entre seus “irmãos”. A vida parecia tranquila até a chegada de Shere Khan, um tigre, aparecer. Shere Kan nutre um ódio dos homens porque carrega no rosto a cicatriz deixada por um humano e decide que Mogli representa uma ameaça ao reino animal, devendo assim ser morto.
                            Mesmo Mogli sendo ensinado e protegido pela alcateia, ele não consegue se sentir um completo lobo (ahhhh vá?), motivo pela qual ele usa a inteligência para criar artifícios que facilitam a própria vida, tais como um pequeno “baldinho” para conseguir beber água, sendo reprimido sempre por Baguera. Com a vida ameaçada por Shere Kan, que promete nunca descansar antes de matar o garoto, ele acaba se afastando da antiga alcateia, rumando ao interior da floresta. Lá, ele conhece outros animais que nem sempre são boas pessoas, tais como Kaa e Rei Louie, que possui um interesse fascinante em Mogli: a “fabricação” da Rosa Vermelha.
                      Para quem, como eu, esperou ansiosamente as músicas, não pode se decepcionar muito. Confesso que elas ficaram bem deslocadas, porém não perderam seu encanto. E também há a utilização do uso dos efeitos gráficos, que teve um ótimo resultado nas telonas. Confesso que a minha maior surpresa ao entrar no cinema foi ver a pouca quantidade de crianças, uma vez que a maioria do público era adultos que, como eu, tiveram uma ótima infância.

E você, já foi conferir? Perde tempo não, tenho certeza que irá te fazer lembrar dos bons tempos de cobertor e desenho animado.
 Por Bruna. 

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